sexta-feira, 23 de março de 2012

RESENHA/ LIVRO: E se formos a última geração?, de Públio Azevedo (Ed. Ágape)


Título: E se formos a última geração?
Autor: Públio Azevedo
Editora: Ágape
Páginas: 80

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SINOPSE:  Não é possível afirmar, apesar da insistência histórica de alguns personagens, o dia do fim; todavia, nos é possível observar o tempo, os fatos, as circunstâncias, e observando podemos questionar: E, se formos a última geração? Se formos a última geração, alguns valores hoje seriam muito fortes em nós e em nossa sociedade, muito mais do que já o foram em outras épocas, como por exemplo: Desamor, inimizade e desrespeito para com o próximo; Despreocupação com a próxima geração! A má gestão dos bens naturais comuns, o subjetivismo, o egocentrismo, a falta de amor e o respeito ao próximo; nos dias atuais, talvez, seja a maior prova desta possibilidade: sermos a última geração! 
Por que o não comprometimento dos países ricos em assinar tratados globais de redução de poluição? Por que se investe mais em armamento militar e programas espaciais do que na erradicação da fome e da miséria? Por que se privilegiam tanto algumas instituições - como os bancos, e, se desprezam as pessoas - como os africanos? Se não formos a última geração, e, continuarmos a viver como temos vivido, certamente faremos da próxima, a última geração!

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Quando vi esse livro na página da Editora Ágape, me interessei muito em lê-lo, pois estava também entre os livros de ficção, mas logo percebi, principalmente quando o tive nas mãos (graças à parceria com a editora), que não se tratava de um livro de ficção-cristã, mas de vertente escatológica, pois fala do fim dos tempos, mas mesmo assim fiz questão de lê-lo para beber um pouco mais do tema. Afinal, somos nós a última geração?

Essa pergunta fica suspensa em todos os capítulos e nos questiona frente àquilo que temos visto nos dias atuais, priorizando três tópicos principais:

1- Fatores naturaisà O autor aborda as previsões científicas para os próximos anos, principalmente com relação à água. Certamente a água irá acabar (já está acabando) e logo, se não houver um reboliço nas autoridades para diminuir o desperdício, teremos uma eminente guerra por esse líquido precioso à vida.

2- Fatores sócioafetivosà Nessa parte Públio descasca a humanidade atual, preocupada apenas consigo mesma, onde a falta de amor e relacionamentos sólidos tem deteriorado o homem interiormente.

A ausência de amor, respeito, amizade e fraternidade entre os povos é um indício tao forte do fim dos tempos quanto a ausência da água, terremotos, tsunamis etc.

3- Fatores da féàNessa geração tempos visto a proliferação da concupiscência da carne como em nenhum outro momento. Tudo está escancarado, às vistas e essa geração toda está seriamente comprometida, inclusive parte da igreja:

Deus não nos chamou à imundícia, mas à santificação. A última geração ama mais o presente século do que a volta triunfante do seu Senhor!

O autor chama o leitor a ficar firme na promessa de se encontrar com o noivo e, parafraseando-o, digo que nós, como noiva de Cristo, temos que valorizar à cerimônia e os preparativos para o encontro com o Noivo, Cristo, principalmente no que se refere às nossas vestes – brancas e puras.

Uma obra muito boa para ler. Recomendo a todos que querem mais informação sobre essa nossa geração, que pode ser realmente a última.

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